segunda-feira, 8 de setembro de 2008


Eu sentia profunda falta de alguma coisa que não sabia o que era. Sabia só que doía, doía. Sem remédio. [...] 

Que algo sempre nos falta — o que chamamos de Deus, o que chamamos de amor, saúde, dinheiro, esperança ou paz. Sentir sede, faz parte. E atormenta.. [...] 


A vida é tecelã imprevisível, e ponto dado aqui vezenquando só vai ser arrematado lá na frente. [...] 


Guarde este recado: alguma coisa sempre faz falta. Guarde sem dor, embora doa, e em segredo!


Caio Fernando Abreu




2 comentários:

Letícia disse...

Adoro.

Edna disse...

Lindo!

Mas é tão difícil esperar o arremate dos pontos não?


beijooooooos
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