terça-feira, 21 de setembro de 2010

Saudade é um bicho muito estranho, quanto mais você sente pior fica. Saudade de um tempo, das pessoas, de músicas, de lugares, no fim será que realmente tudo vai acabar só em saudade?!

O tempo e a distancia de algumas coisas e pessoas são inevitáveis, assim como a saudade que ela vai acabar te trazendo, isso se as coisas e/ou pessoas realmente valeram a pena, e isso por fim acaba sendo normal, porque nesse mundo nada fica parado, estático, tudo em constante movimento e te coloca pra girar com ele.

O correto é aceitar esse constante movimento, mas algumas vezes é impossível, por saber que isso aconteceu por alguns tropeços no caminho. Enquanto eu não consigo deixar isso de lado, vou curtinho essa dor que dói lá no fundinho.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Novos horizontes

Fazer coisas erradas já virou habito, mas será que uma hora isso vai parar?! Chega de querer o que eu sei que não é meu nunca foi e provavelmente nunca vai ser. É muita vida para ser vivida e intensamente, não vou mais trancar a bolsa no porta malas.

É uma promessa!

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Todo fim é um recomeço.

Faz uma vida que eu não escrevo aqui e claro que durante esse tempo muita coisa aconteceu, coisas boas e coisas ruins, como era de se esperar. As ruins eu prefiro deixar pra lá, ficar remoendo elas não vai me fazer diferença mais, colocando em uma balança 2009 foi um ano extremamente bom pra mim, aconteceu tudo intenso demais as risadas, as viagens, os amigos, as noites na rua, as bebedeiras, as brigas, o trabalho, a faculdade, os shows, amar, deixar de amar, os rolos, as noites roladas e não dormidas, de tudo que eu queria e não podia fazer eu fiz. Prefiro as coisas assim, viver aos extremos as vezes dói, mas faz um bem danado.
Pra 2010 eu quero a mesma coisa um pouco melhor, ela já começou bom demais e sei que a tendência é melhorar, porque é assim que eu quero. De novo eu não vou traçar metas, pra quando chegar no final eu não me decepcionar. Como todo fim é um recomeço, pra mim ja recomeçou.
Que venha 2010, mas vem com tudo, porque pra você eu já to mais que pronta.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

E eu chego a conclusão de que por enquanto, nem se for enquanto durar minha bebedeira, as coisas passaram. Sinto-me melhor e mais calma. Criei meu escudo! Voltei àquele que pulsava para rocha, talvez não tão firme, mas está aqui intacta, assim é melhor.

Como já tinha previsto antes suas noites de esbornia estão acabando e isso te faz voltar ao meu porto seguro, mas dessa vez não tem mais vaga no cais.

terça-feira, 30 de junho de 2009

A minha vida sempre foi muito ''oito ou oitenta'', mas essas ultimas semanas ela vem ganhando, e de longe, de todas as outras. Não estou reclamando, gosto das coisas assim, mas é também nessas ocilações que eu penso em muitas coisas e fico fugindo de outras, o 'cômodo' tinha tudo pra ganhar nessa briginha da gato e rato, mas tudo que é complexo e dificil tem o incrível poder de me prender. E em uma dessas eu vou ficando louca, um pouco mais que o normal, cuidado vocês que se aproximam de mim.

domingo, 5 de abril de 2009

Preciso de alguém, e é tão urgente o que digo. Perdoem excessivas, obscenas carências, pieguices, subjetivismos, mas preciso tanto e tanto. Perdoem a bandeira desfraldada, mas é assim que as coisas são-estão dentro-fora de mim: secas. Tão só nesta hora tardia - eu, patético detrito pós-moderno com resquícios de Werther e farrapos de versos de Jim Morrison, Abaporu heavy-metal -, só sei falar dessas ausências que ressecam as palmas das mãos de carícias não dadas.Preciso de alguém que tenha ouvidos para ouvir, porque são tantas histórias a contar. Que tenha boca para, porque são tantas histórias para ouvir, meu amor. E um grande silêncio desnecessário de palavras. Para ficar ao lado, cúmplice, dividindo o astral, o ritmo, a over, a libido, a percepção da terra, do ar, do fogo, da água, nesta saudável vontade insana de viver. Preciso de alguém que eu possa estender a mão devagar sobre a mesa para tocar a mão quente do outro lado e sentir uma resposta como - eu estou aqui, eu te toco também. Sou o bicho humano que habita a concha ao lado da conha que você habita, e da qual te salvo, meu amor, apenas porque te estendo a minha mão.No meio da fome, do comício, da crise, no meio do vírus, da noite e do deserto - preciso de alguém para dividir comigo esta sede. Para olhar seus olhos que não adivinho castanhos nem verdes nem azuis e dizer assim: que longa e áspera sede, meu amor. Que vontade, que vontade enorme de dizer outra vez meu amor, depois de tanto tempo e tanto medo. Que vontade escapista e burra de encontrar noutro olhar que não o meu próprio - tão cansado, tão causado - qualquer coisa vasta e abstrata quanto, digamos assim, um Caminho. Esse, simples mas proibido agora: o de tocar no outro. Querer um futuro só porque você estará lá, meu amor. O caminho de encontrar num outro humano o mais humilde de nós. Então direi da boca luminosa de ilusão: te amo tanto. E te beijarei fundo molhado, em puro engano de instantes enganosos transitórios - que importa?(Mas finjo de adulto, digo coisas falsamente sábias, faço caras sérias, responsáveis. Engano, mistifico. Disfarço esta sede de ti, meu amor que nunca veio - viria? virá? - e minto não, já não preciso.) Preciso sim, preciso tanto. Alguém que aceite tanto meus sonos demorados quanto minhas insônias insuportáveis. Tanto meu ciclo ascético Francisco de Assis quanto meu ciclo etílico bukovskiano. Que me desperte com um beijo, abra a janela para o sol ou a penumbra. Tanto faz, e sem dizer nada me diga o tempo inteiro alguma coisa como eu sou o outro ser conjunto ao teu, mas não sou tu, e quero adoçar tua vida. Preciso do teu beijo de mel na minha boca de areia seca, preciso da tua mão de seda no couro da minha mão crispada de solidão. Preciso dessa emoção que os antigos chamavam de amor, quando sexo não era morte e as pessoas não tinham medo disso que fazia a gente dissolver o próprio ego no ego do outro e misturar coxas e espíritos no fundo do outro-você, outro-espelho, outro-igual-sedento-de-não-solidão, bicho-carente, tigre e lótus. Preciso de você que eu tanto amo e nunca encontrei. Para continuar vivendo, preciso da parte de mim que não está em mim, mas guardada em você que eu não conheço.Tenho urgência de ti, meu amor. Para me salvar da lama movediça de mim mesmo. Para me tocar, para me tocar e no toque me salvar. Preciso ter certeza que inventar nosso encontro sempre foi pura intuição, não mera loucura. Ah, imenso amor desconhecido. Para não morrer de sede, preciso de você agora, antes destas palavras todas cairem no abismo dos jornais não lidos ou jogados sem piedade no lixo. Do sonho, do engano, da possível treva e também da luz, do jogo, do embuste: preciso de você para dizer eu te amo outra e outra vez. Como se fosse possível, como se fosse verdade, como se fosse ontem e amanhã."
Caio Fernando Abreu








Porque igual esse na minha vida, só o Amarante.
Hoje eu senti saudades do seu abraço, do seu cheiro, do seu toque... Mas novamente eu omiti isso de você.Esse medo e essas incertezas ainda vão me deixar doida [...]


















[...]mas tudo bem, nunca fui muito certa mesmo.