quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Hoje enquanto eu resolvia alguns problemas da firma, eu me peguei pensando na vida, fazendo um balanço entre antes e depois das férias. Como esperado, com esse tempo de férias meu corpo voltou mais leve, minha cabeça livre de pressões e no conjunto eu me sinto disposta a ‘começar’ o ano de 2009 com força total, mas como nem tudo são flores, eu comecei a pensar sobre minhas duvidas e confusões, e essas ainda continuam aqui, se não igual a antes,um pouco mais intensas.

Nos meus devaneios de amor, amizade, faculdade, família e toda essa coisa que faz parte do futuro, e o futuro a Deus pertence, eu me vejo com mais perguntas sem respostas do que antes, pode ser porque antes eu tinha coisas mais urgentes pra me tirar o sono.

Vamos dividindo por nível de problemas: Faculdade, a mesma duvida cruel de sempre, será que é isso mesmo que eu quero pra minha vida?! Será que eu vou ser feliz no caminho que eu to seguindo?! Será que vou conseguir ‘caminhar com as minhas pernas’ sem depender dos meus pais?! As vezes eu acho que eu cai de para quedas nessa história e já quis sentar na janelinha dos bancos reservados, pra culpa ser maior. São tantos anos, tanta coisa pra estudar e saber, uma responsabilidade tão grande (assim como é em qualquer curso). Família: essa não é bem uma duvida, mas o meu desamor mais amado, não digo em relação aos meus pais, mas ao resto aqueles que me recriminam, que me julgam, que sempre estão dispostos a criticar, nunca incentivar, eu não sei ver coisas erradas e não falar, não argumentar e até mesmo não ‘brigar’ pelo que eu acho certo, isso parece discurso de adolescente de 16 anos com mania de Che Guevara, mas não me vejo assim, isso é só mais um ‘defeito’ da minha natureza. Amizades: essas sempre me dão um baile, sempre me colocam os pontos de interrogações desnecessários, eu sempre tento entender as coisas que eu fiz de errado, os pontos que eu tive falha e também tento corrigir eles, mas pensando novamente eu vejo que na maioria das vezes eu me acho a pessoa mais idiota do mundo por pensar dessa forma, sempre dei o melhor de mim, nunca cobrei nada [só o respeito, mas isso também é o mínimo que uma pessoa deve a outra, sendo amigo ou não], sempre quis o bem deles, mas acabo esquecendo o meu, pra mim isso muda de nome de amizade passa a se chamar egoísmo e indiferença, como eu disso no post anterior, eu também tenho sentimentos, eu também tenho limitações como todos, eu acho muito as coisas pra agradar, mais eu também me canso, por mais estranho que seja, eu não queria ser assim. Amor: esse sempre vai ser uma incógnita, não só na minha vida como na de todos que eu conheço, nunca ouvi uma pessoa que amou, ou ama alguém e nunca sofreu, nunca chorou, eu gosto dessa minha fase free, de não levar a vida tão a sério, de aproveitar tudo e curtir tudo com intensidade, mas também já me peguei pensando se isso não é loucura demais pra minha cabeça, mas logo depois alguns segundos eu já esqueço a parte da loucura e volto a ser platônica, e também penso que os platônicos são os melhores, tão me tirando o fôlego, me fazem chorar, me faz pensar e correr atrás de um tempero, as desilusões do passado lá ficaram, eu quero o novo o friozinho na barriga, mesmo que depois dele vem as lagrimas e a vontade de esquecer do que aconteceu com um belo de um porre, o meu medo é de tornar isso uma obsessão, uma ideologia de vida e assim eu ir levando até depois e depois e depois e depois e não estiver no meu controle e nem como voltar atrás, por mais que eu fale acho que ninguém quer terminar sozinha, todo mundo quer alguém que vele seus sonos e sonhos e que ature suas crises de insônia, por que eu seria diferente?!

Mas o que me deixa assim são os ‘E SE...?!’ porque logo depois deles eu começo a pensar em milhões de outras possibilidades, não que elas são ruins, mas elas me abre leques, esses que eu tento fechar, eu queria ter uma coisa certa traçada na minha cabeça, queria saber ao certo o meu ‘futuro’ mas por fim, eu sempre volto nas mesmas perguntas.

Um dia eu quero achar as respostas e poder escrever outro desse mas com as certezas e não as possibilidades.


ai ai que sonho.

4 comentários:

Kakau disse...

Não sei se um dia você vai conseguir escrever um com as respostas. Talvez para um ou outro ponto você até encontre, mas sempre terá perguntas sem respostas. Infelizmente.

Queria estar na fase free, aproveitando. Aproveite bem esta fase.

É bom se preocupar um pouco menos com coisas que não conseguiremos resolver, ou pelo menos não por agora. Deixa de lado um pouco, assim fica até mais fácil encontrar a resposta. Sabe a velha história de achar as coisas quando não está mais procurando? Então.

Sobre as coisas com a família nem falo nada, porque aqui muitas vezes acontece também. Dane-se se eu sou a bocuda, a mal educada, a briguenta. Quer saber? FODA-SE!

Sobre amor nem vou falar nada. É um assunto sobre o qual eu realmente não posso falar. Mas como dizem, sempre tem um chinelo velho para um pé descalço. ;}
hauhauahuahauhauahuahauhau


Que logo você encontre pelo menos algumas das respostas, resolva seus problemas e que até lá siga curtindo MUITO a vida.


Beijão linda
=**********

Kakau disse...

Nossa, desculpa o "pequeno" texto aí viu?
*vermelhinha de vergonha*

Anônimo disse...

os "E SE..." são a pior coisa.
medo do desconhecido. :s

isso me lembra uma frase que minha prima sempre me fala: 'plantei um SE, colhi um QUASE'. ahhaha isso me consola às vezes.

acho que sem perguntas não teria tanta graça.

Thaís disse...

Amores, amizades, familia...
Temas tão comuns, tão pessoais. Tão abstratos e tão comentados ao mesmo tempo...
Quem disse que com NÓS seria diferente?